Federação Argentina economizou R$10 mil com LaMia, mas chegou com 18 minutos de combustível
Redação/RedeTV!
LaMia quase causou acidente com a Argentina (Foto: Reprodução/Twitter)
As investigações sobre a companhia boliviana de fretamento de aeronaves LaMia, que levava a delegação da Chapecoense, continuam ocorrendo. Nesta terça-feira (6), o jornal espanhol "El País" revelou como foi feita a escolha do avião por parte da AFA (Federação Argentina de Futebol).
Versão do jornal em português repercutiu história (Foto: Reprodução/El País)
Seis companhias estavam no páreo para decidir quem levava a seleção argentina a Belo Horizonte para a partida contra o Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Cinco delas apresentaram valores acima da casa dos US$ 100 mil (R$ 344 mil). Apenas a empresa de nome StarAirways cobrou menos que isso: US$ 99 mil (R$ 330 mil). O problema foi que a companhia de menor preço não revelou o modelo da aeronave e nem telefone de contato.
No final, a companhia boliviana, agora sob investigação por causa do acidente com a Chapecoense, fechou negócio com a AFA por US$105.400 (R$360 mil), apenas US$ 3 mil mais em conta que a Aerolínes Argentinas, maior empresa do ramo no país, que pediu US$108.500 (R$370 mil) pelo fretamento de um Boeing 737.
Ao jornal argentino "Olé", Francisco Nabais, chefe de comunicação da AFA negou que a parte econômica tenha sido determinante na escolha.
O comentarista Luiz Ceará acredita que clubes devem ter mais responsabilidade com a parte logística: