28/03/2024 18:50:00 - Atualizado em 28/03/2024 18:50:00

"Não há polarização quando um lado defende a democracia e outro lado ataca", diz Randolfe Rodrigues

Redação RedeTV!

O líder do governo no Congresso comentou a reascensão do fascismo no mundo 

(Foto: Divulgação/ RedeTV!)

Nesta quinta-feira (28), durante entrevista ao “É Notícia”, o líder do governo Lula no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, destacou o crescimento do movimento fascista no mundo, que vem usando a religião para dominar o eleitorado. 

“Coube a uma geração de democratas confrontá-la, que é uma conjuntura histórica de reascensão do fascismo no mundo. Mas um fascismo mais complexo, mais articulado e mais organizado do que aquele nazifascismo do início do século XX. Porque é um fascismo que capturou uma parte da religiosidade”, explicou. 

Ao comentar sobre a política brasileira, Randolfe afirmou que não acredita em uma sociedade polarizada. “Eu não gosto muito do termo polarização. (…) Existia uma disputa no campo democrático quando se tinha uma disputa entre PT e PSDB, era um campo democrático. Não há polarização quando um lado defende a democracia e outro lado ataca as sedes do poder”. 

A visita do presidente da França, Emmanuel Macron, foi citada pelo senador como um exemplo da evolução do Brasil em apenas um ano de mandato Lula. Randolfe salientou como a liderança do petista fez o mundo se voltar para o Brasil, retomando o papel de protagonista mundial. 

“Só a história recente do país mostra concretamente que o Brasil voltou ao cenário internacional como protagonista. Ao mesmo tempo, presidente brasileiro dirige o Mercosul, dirige o grupo dos 20 países mais ricos do mundo, e o grupo das cinco grandes economias, Brics”, declarou o líder do governo. 

Respostas ao Caso Marielle 

Com a prisão dos supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Randolfe agradeceu os eleitores de Lula, que segundo ele, possibilitaram uma atuação eficaz da Justiça as investigações do caso que completou seis anos. 

“A elucidação pode representar um recomeço. É um ponto de partida. Não é panaceia, não pode ser o fim. A elucidação do caso Marielle e Anderson não pode ser o fim. A elucidação revela a dramaticidade da situação e o quanto tem que ser feito de intervenção do estado ali no Rio de Janeiro!”, comentou.

O parlamentar ainda destacou que a não elucidação do caso criaria um trauma coletivo na vida brasileira e confirmaria que parte do poder do estado foi capturado e cooptado pelo crime, sendo uma derrotada para o Brasil. “Estava vendo agora, toda a denúncia que culminou nas prisões dos irmãos Brazão e do chefe da Polícia Civil. A descrição, a denúncia, é uma descrição completa da realidade do Rio de Janeiro. É a descrição de uma sociedade que foi capturada pelo crime.”

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