26/04/2019 17:09:00 - Atualizado em 26/04/2019 17:09:00

Lula concede primeira entrevista à imprensa após prisão

Redação/RedeTV!

(Foto: Agência Brasil)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta sexta-feira (26) a primeira entrevista à imprensa após ser preso no caso do triplex do Guarujá. Ele falou com jornalistas do El País e da Folha de S. Paulo.

Em conversa que durou cerca de duas horas, o ex-presidente falou sobre o período em está preso e o momento atual do país. Lula fez críticas ao governo, pediu união da esquerda e comentou a morte do neto Arthur Araújo Lula da Silva, que faleceu aos sete anos de idade.

A entrevista foi autorizada na quinta-feira (25) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que permitiu a entrada de dois jornalistas na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde o ex-presidente está detido desde 7 de abril do ano passado. 

Na semana passada, uma decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, permitiu a Lula conceder entrevistas na prisão. No entanto, após receber diversos pedidos de entrevistas de outros veículos de comunicação, a PF informou aos advogados do ex-presidente que seria providenciada uma sala para que todos os jornalistas pudessem realizar as entrevistas.

Os advogados de Lula, no entanto, pediram ao ministro Lewandowski, relator do caso, que o ex-presidente conceda as entrevistas de forma reservada, somente com os jornalistas com os quais ele desejar conversar.  A Folha de S.Paulo e Florestan Fernandes Júnior foram os primeiros a fazer o pedido à Justiça. A solicitação foi negada pela primeira instância da Justiça Federal em Curitiba, e, posteriormente, autorizada pelo Supremo.

“Esclareço que a decisão da Corte se restringe exclusivamente aos profissionais da imprensa supramencionados, vedada a participação de quaisquer outras pessoas, salvo as equipes técnicas destes, sempre mediante a anuência do custodiado’, decidiu o ministro.

Lula está preso para cumprir pena inicial de 12 anos e um mês de prisão, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Nesta semana, a pena foi revisada para oito anos e 10 meses pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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