15/04/2020 16:26:00 - Atualizado em 15/04/2020 16:34:00

Municípios argentinos proíbem venda de bebidas alcoólicas na quarentena pois consumo excessivo promove "violência doméstica e sexual"

Redação/RedeTV!

Estima-se que existam mais de 5 mil lojas de vinho e bebidas no país

(Fotos: Divulgação)

Uma espécie de Lei Seca está fazendo com que 48 municípios de oito províncias na Argentina proíbam a venda de bebidas alcoólicas em lojas especializadas. Além do decreto nacional de isolamento preventivo, social e obrigatório, que faz com que o comércio fique fechado, o argumento dos municípios é que o álcool é consumido em "reuniões sociais" que agora são proibidas e seu consumo excessivo promove "violência doméstica e sexual" e pode incentivar a quebra da quarentena por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Contudo, em La Rioja, província produtora onde o governador Ricardo Quintela suspendeu a venda de vinho, e no município de San Rafael, em Mendoza, as lojas especializadas estão fechadas, mas a população pode comprar vinho em armazéns e supermercados.

Estima-se que existam mais de 5 mil lojas de vinho e bebidas no país. "Não é lógico fechar as lojas de vinho porque somos considerados empresas locais que vendem alimentos. Cerca de metade das lojas de vinhos está fechada, algumas por decisão de seus proprietários e a maioria por decretos municipais ou proibições de quem exerce o poder policial em cada local", reclamou Sergio Cerro, da Câmara de Bares de Vinho da Argentina, em entrevista ao jornal Clarín.

"O consumo excessivo de álcool não provém de uma adega, onde educamos sobre qualidade, variedade e consumo responsável de álcool", acrescentou ele.

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