18/11/2023 13:34:00 - Atualizado em 18/11/2023 13:38:00

Após morte de fã de Taylor Swift, Flávio Dino anuncia permissão de entrada de água em shows

Redação RedeTV!

Ministro da Justiça ordenou uma investigação pela falta de água no show da cantora norte-americana

(Foto: Montagem RedeTV! com reprodução da Agência Brasil e reprodução das redes sociais)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciaram neste sábado (18) sobre a morte de Ana Clara Benevides, fã de Taylor Swift que morreu após passar mal em um show da cantora no Rio. 

Através das redes sociais, eles anunciaram medidas para as próximas apresentações da artista, que serão mais duas no Rio de Janeiro e três em São Paulo.

Em seu perfil no X, antigo Twitter, Eduardo Paes lamentou a morte da jovem. “Inaceitável a perda da vida de uma jovem ontem no show no Engenhão. Obviamente, ainda estamos apurando mais detalhes das circustâncias do ocorrido. De qualquer forma, já determinei ao Chefe Executivo de Operações do município que exija providências junto a produção do show”, escreveu o prefeito.

Sobre os próximos shows da cantora norte-americana no Rio, Paes elencou algumas mudanças:

- Antecipar a entrada em 1h e ocupar o anel de circulação para tirar o público do sol; 

- Novos pontos de distribuição de água; 

- Aumento de número de brigadistas; 

- Aumento de ambulâncias

Em seguida, Flávio Dino afirmou que a Secretaria do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública “vai adotar as medidas imediatas, com a edição de normas emergências e notificações” para garantir o acesso à água “em shows e outros espetáculos públicos”.

Orientei o Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous, a adotar as providências cabíveis - AINDA HOJE - quanto às denúncias de vedação ou ausência de disponibilidade de ÁGUA para os consumidores que foram ou irão a shows durante essa imensa onda de calor que o Brasil atravessa", escreveu ele, também em seu perfil no X.

O Código de Defesa do Consumidor exige que os serviços sejam seguros e adequados à SAÚDE. É inaceitável que pessoas sofram, desmaiem e até morram por falta de acesso à água”, completou. 

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