O uso combinado das vacinas AstraZeneca e Pfizer é seguro, diz estudo
Redação/RedeTV!O estudo CombivacS é o primeiro em todo o mundo a fornecer dados sobre imunogenicidade derivada do uso combinado de duas vacinas diferentes
(Foto: Divulgação/Instituto de Saúde Carlos III)
O Instituto de Saúde Carlos III (ISCIII) da Espanha, apresentou nesta terça-feira (18) os resultados preliminares do ensaio clínico CombivacS, que avalia a resposta do sistema imunitário e a segurança associada à utilização de uma combinação de diferentes vacinas contra o coronavírus. O estudo CombivacS é o primeiro em todo o mundo a fornecer dados sobre imunogenicidade derivada do uso combinado de duas vacinas diferentes.
Trata-se de um ensaio clínico de fase 2 que foi analisada a administração da vacina Comirnaty contra o coronavírus SARS-CoV-2 (BioNtech/Pfizer) em menores de 60 anos que já tinha recebido uma primeira e única dose de Vaxzevria (AstraZeneca); os participantes deveriam estar pelo menos na oitava semana após a primeira dose.
Os primeiros resultados indicam a resposta do sistema imunológico é bastante reforçada após a segunda dose da vacina Pfizer, enquanto os efeitos adversos observados são leves ou moderados e são principalmente restritos aos primeiros dias após o recebimento da vacina. Em nenhum caso foi relatada internação hospitalar secundária neste ensaio clínico.
“O avanço desses resultados preliminares responde ao interesse científico gerado pela possibilidade de utilização de esquemas vacinais combinados. Diferentes países europeus, incluindo Alemanha, França, Suécia, Noruega e Dinamarca, já recomendam esquemas de vacinação combinados em pessoas com menos de 60 anos de idade que receberam a primeira dose de AstraZeneca, enquanto as autoridades de saúde de outros países analisam as evidências científicas para considerar a possibilidade de incorporar diretrizes heterólogas em suas estratégias de vacinação”, afirma o Instituto.
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