Jornalista mineira é diagnosticada com variante Deltacron do coronavírus
Redação RedeTV!Em todo o mundo, 25 pessoas foram diagnosticadas pela nova cepa que mescla as variantes Delta e Ômicron
(Foto: Agência Brasil)
A jornalista mineira Camila Fiorini, de 26 anos, foi a primeira brasileira a ser diagnosticada com a nova cepa da Covid-19: a Deltacron, que mistura características da Delta e da Ômicron.
Em entrevista ao portal de notícias R7, Camila conta que descobriu estar com a doença quando fez um teste para voltar ao Brasil, pois estava de férias na Europa. O retorno precisou ser reagendado depois que saiu o resultado.
A mineira conta que sentiu febre, tosse, dor de garganta, além da perda de olfato e palar.
“Uma das maiores características de que eu não estou só com a Ômicron é que ela normalmente não causa perda de olfato e paladar, foi o que o médico falou comigo. E eu tive [ausência de olfato e paladar] por conta da mistura com a Delta”, explica a jornalista.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais informou que até terça-feira (11) não foi notificada a presença da Deltacron no estado.
Deltacron
O professor de ciências biológicas da Universidade de Chipre e chefe do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular, Leondios Kostrikis, foi quem descobriu os primeiros 25 casos da Deltacron.
Isto porque foi possível constatar as assinaturas genéticas da Ômicron dentro do genoma da Delta, afirmou o cientista à agência de notícias Bloomberg.
Até o momento, não se sabe exatamente o nível de contágio da nova cepa e se irá prevalecer.
Veja também!
>>>Saúde: boa parte dos sistemas de dados será normalizada até sexta
>>>DF proíbe realização de shows e eventos com vendas de ingressos
>>>Doria recomenda limitação de 70% da capacidade em eventos em SP por conta da Ômicron
Assista aos vídeos e inscreva-se no canal da RedeTV! no YouTube