Airbags são mais seguros do que capacetes para ciclistas, aponta pesquisa

Foto: Reprodução/Stanford 

De acordo com uma pesquisa realizada pela universidade de Stanford, na Califórnia, divulgada esta semana, airbags podem ser mais eficazes para proteger ciclistas do que capacetes. 

Assim como no Brasil, muitos outros países não possuem uma legislação específica que obrigue ciclistas a utilizarem o equipamento de proteção que, muitas vezes, não é suficiente para proteger ou diminuir o impacto de batidas em acidentes. Não são incomuns, no entanto, debates questionando sua capacidade de proteger os usuários de possíveis contusões. 

Pensando nisso, pesquisadores de Stanford começaram a testar alternativas para o equipamento ultrapassado e coletaram evidências que de que o uso de airbags na cabeça e pescoço é mais eficaz para neutralizar e proteger o crânio humano contra impactos, diminuindo os riscos de ferimentos graves. 

As pesquisas compararam a força do impacto e aceleração da cabeça entre capacetes comuns e aqueles que possuíam bolsas de enchimento em torno do pescoço, capazes de inflavar o airbag no momento do impacto. Os manequins foram arremessados a dois metros de altura e medido seus impactos e danos. O amortecimento dos capacetes coma airbags se mostrou superior aos capacetes convencionais com casca dura, tradicionalmente utilizados pelos ciclistas. 

Apesar do longo avanço com os estudos, os resultados demonstram eficácia considerável com os capacetes de airbags que eram previamente estufados. Não se sabe ao certo se o gatilho químico que faz expandir as bolsas de ar funcionariam "no mundo real" com precisão para prevenir as lesões no momento do impacto. 

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