05/08/2019 16:29:00 - Atualizado em 05/08/2019 16:33:00

Idoso que confessou ter matado a esposa há 25 anos deve responder em liberdade

Redação/RedeTV!

Jairo Narciso da Silva deve responder por ocultação de cadáver 

Luzinete Leal Militão (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O idoso Jairo Narciso da Silva, de 64 anos, que confessou ter matado a esposa em 1994, deve responder por ocultação de cadáver. Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso, o homem colaborou com as investigações e deve permanecer em liberdade até a conclusão do inquérito.

O idoso confessou o crime na semana passada. Ele disse ter assassinado a Luzinete Leal Militão, que tinha 28 anos na época, por ciúmes. Na sexta-feira (2), os agentes encontraram uma ossada que supostamente seria da mulher. 

O delegado Ugo Ângelo Rech de Mendonça, em nota divulgada pela polícia, disse que o procedimento de escavação foi acompanhado pelo homem e pelos filhos da suposta vítima.

“Ele veio até mim quando estava de plantão. Estava com a [atual] esposa, inclusive, e falou que queria confessar a prática de um crime. Até achei que era alguma coisa mais leve. E acabou falando que matou a esposa e enterrou o corpo em um banheiro que era construído anexo a casa”, disse o delegado, que explicou o motivo dado pelo homem para a confissão: "O suspeito disse que bateu arrependimento".

A Polícia Civil, então, começou a fazer checagens e confirmou haver um boletim registrado a mão, com caneta azul, comunicando o desaparecimento da mulher. O boletim é datado de 21 de outubro de 1994 e foi feito pelo próprio marido da vítima.

No documento, ele relatou que a mulher sumiu na noite de 17 para 18 de outubro daquele ano e, até a data do registro, ainda não tinha voltado para casa. “Nesse tempo todo vinha falando para os filhos que ela tinha fugido com um amante”, disse o delegado. “Os filhos, agora adultos, ficaram sabendo essa semana”, completou.

Em depoimento, o homem contou que certo tempo depois vendeu o imóvel para outra pessoa. Esse comprador foi identificado e confirmou ter comprado a casa.

Segundo o delegado, Silva não deverá responder pela morte, mas será julgado por outros crimes: "Mesmo que o homicídio tenha prescrito, o crime de ocultação de cadáver é permanente, fato esse que o suspeito poderá ser responsabilizado criminalmente”.

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

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