11/06/2021 14:17:00

Barragem desativada da Vale corre risco de ruptura em Minas Gerais, diz SRT

Redação/RedeTV!

Mineradora declarou que está adotando medidas para continuar a garantir a segurança dos trabalhadores

(Foto: Divulgação/Secom-ES)

A Superintendência Regional do Trabalho (SRT) de Minas Gerais, responsável por interditar atividades de empresas no local, anunciou que a barragem da Vale, nomeada como Xingu, em Mariana (MG), corre um grave e iminente risco de ruptura por liquefação. A informação foi divulgada pelo portal de notícias SBT News.

A barragem está interditada desde março do ano passado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e não recebe rejeitos de minério de ferro há mais de 20 anos. No entanto, alguns trabalhadores ainda executam atividades no local, o que motivou a ação dos fiscais trabalhistas. 

A equipe da RedeTV entrou em contato com a mineradora para saber o posicionamento. Em nota, a Vale disse que não existe risco iminente de ruptura dessa barragem e que não houve alteração nas condições ou nível de segurança.

Mesmo assim, a mineradora irá seguir os termos de interdição estabelecidos pela Superintendência Regional do Trabalho, e suspendeu o acesso dos trabalhadores.

Confira a nota na íntegra:

"A Vale esclarece que não existe risco iminente de ruptura da barragem de Xingu e que não houve alteração nas condições ou nível de segurança da barragem, que permanece em nível 2. A barragem Xingu é monitorada e inspecionada continuamente por equipe técnica especializada e está incluída no plano de descaracterização de barragens da companhia. A Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu permanece evacuada.

Não obstante, em conformidade com o termo de interdição da Superintendência Regional do Trabalho, a Vale suspendeu o acesso de trabalhadores e a circulação de veículos na zona da inundação da barragem Xingu, sendo permitidos apenas acessos imprescindíveis para estabilização da estrutura, com rigoroso protocolo de segurança.

Em colaboração com a SRT, a Vale está adotando medidas para continuar a garantir a segurança dos trabalhadores, de modo a permitir a retomada das atividades”.

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