Neste domingo (7), o atacante, que defende as cores do Goytacaz, pode encerrar a temporada de 2025 como campeão da Série B2

(Foto: Reprodução/Cariocão TV)

O atacante Yuri de Carvalho da Silva, que defende as cores do Goytacaz, pode encerrar a temporada de 2025 como campeão da Série B2, sete meses após deixar a prisão, neste domingo (7).

Em entrevista ao Globo Esporte, da TV Globo, o jogador de 30 anos, que utiliza tornozeleira eletrônica, falou como é atuar com o aparelho preso à perna. "Atrapalha bastante, incomoda. Mas o sonho que eu tenho de voltar a jogar profissional, como estou voltando agora, é bem maior do que esse incômodo", contou.

O camisa 18 passou cerca de sete anos na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, após ser condenado pela Justiça em 2018 por envolvimento e associação com o tráfico de drogas. Em maio deste ano, Yuri deixou a prisão e foi autorizado a retornar aos campos, porém sob monitoramento.

Durante o bate-papo com o canal esportivo, o ex-detento revelou como manteve a forma física enquanto estava preso. "Lá tinha o banho de sol, que a gente tinha toda manhã. Eu procurava naquele pedaço de espaço manter minha forma. Geralmente tinha um futebol", explicou.

Na primeira partida da decisão, que terminou em empate por 1 a 1 com o Macaé, foi possível ver a tornozeleira eletrônica na perna esquerda do jogador, sob o meião, detalhe que repercutiu imediatamente nas redes sociais.

Apesar de ser algo incomum, não existe qualquer regulamento da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) que impeça o uso do rastreador eletrônico.

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