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Eleições na Argentina: Após derrota nas primárias, Macri aumenta salário mínimo e congela preço da gasolina

Alvo das medidas é a classe média baixa, que nas prévias migrou os votos para a chapa de Fernández-Kirchner


O presidente da Argentina, Mauricio Macri - (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou nesta quarta-feira (14), medidas econômicas para reverter sua baixa popularidade, depois da derrota para a chapa Fernández-Kirschner nas prévias de domingo (11). 

Entre as ações anunciadas estão o aumento do salário mínimo, bônus salariais para funcionários públicos e privados, o alívio da carga tributária e o congelamento por 90 dias do preço da gasolina e dos combustíveis.

O alvo das medidas é a classe média-baixa, que nas prévias migrou os votos para a chapa de Fernández e da ex-presidente Cristina Kirchner, que atualmente é candidata a vice.

Os anúncios que mais chamaram a atenção são o congelamento do preço da gasolina por 90 dias, um abono salarial para empregados públicos e privados e uma espécie de restituição no imposto de renda no valor de 2 mil pesos, equivalente a R$ 140. 

“Sobre o resultado de domingo, eu os comprendi”, afirmou Macri em pronunciamento oficial. “São responsabilidade exclusivamente minha e da minha equipe de governo.”

No o pronunciamento, em vídeo de oito minutos na residência oficial de Olivos, transmitido pela conta da Casa Rosada no YouTube, a meta do pacote é beneficiar 17 milhões de pessoas (veja acima). 

Derrota de Macri

O candidato de oposição à Presidência da Argentina, Alberto Fernández, venceu as eleições primárias realizadas no país no último domingo (11). Fernández e a sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner, conquistaram 47% dos votos, enquanto Mauricio Macri, candidato à reeleição, obteve 32%.

A vantagem é suficiente para que Alberto Fernández e Cristina Kirchner sejam eleitos, em primeiro turno, no dia 27 de outubro.

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