22/03/2018 11:31:00 - Atualizado em 22/03/2018 11:40:00

Mãe descobre doença rara em filha ao levá-la para exame de rotina

Redação/RedeTV!

(Foto: Reprodução/Love What Matters)

A mãe australiana Lauren Tyrrell foi surpreendida durante um exame de rotina ao descobrir que a filha Alexis, de seis anos, tem uma rara e congênita má formação conhecida como Arnold-Chiari e deveria ser operada às pressas.

"Em janeiro de 2017 eu levei minha filha para um exame de rotina no oftalmologista, junto com as minhas duas outras filhas. Eu nem ia levá-las - pensei que estavam todas muito bem, mas, como mãe, deveria já sentir que havia algo errado", relatou Lauren ao site Love What Matters. 

"Enquanto fazia o teste, o médico examinou a pressão nos olhos, igual fazem normalmente. O teste de Alexis detectou uma alta pressão atrás dos olhos. Ele disse 'nossa, está tão alta que deve estar errada'", contou a mãe sobre a reação do médico. 

Assim que refizeram o exame, perceberam que o resultado não estava errado e, além da alta pressão, Alexis estava com uma alteração no nervo óptico. Por conta disso, iniciaram uma investigação com diversos especialistas. 

Alexis foi encaminhada ao Geelong Hospital, especializado em problemas neurológicos da infância. Lá foi constatado que mesmo a garota não apresentando nenhum sintoma clássico da má formação de Arnold-Chiari, ela era portadora e precisaria passar por uma operação de emergência. 

"Enquanto estávamos sendo mandados de especialista em especialista eu estava tranquila. Achava que no final tudo ficaria bem e que ela não tinha nada, mas quando contaram sobre a cirurgia, assim, sem tempo para pensar, só consegui chorar e chorar", contou Lauren.

Após a primeira operação, Alexis ficou muito assustada. "O pai dela foi tocá-la depois e ela o empurrou com raiva. Estava assustada. Ele ficou dilacerado e só conseguia chorar", relembrou. "Depois de três dias ela precisou passar por segunda cirurgia". 

Hoje, aos oito anos, Alexis está em fase final de recuperação e recebeu dias alta médica para voltar a frequentar as aulas. "Tudo aconteceu durante as férias de verão, mas algumas pessoas da escola me contactaram via Facebook e pediram se eles poderiam ajudar. Então eles organizaram um plano e uma recepção para recebê-la de volta na escola", contou Lauren, emocionada. 

"Acontece que os olhos funcionam como uma janela do cérebro, e a pressão atrás deles era, na verdade, intracraniana e causada pela má formação que nem fazíamos ideia que ela tinha. Felizmente um simples teste de rotina salvou a vida da nossa filha", concluiu. 

(Foto: Reprodução/Love What Matters)

(Foto: Reprodução/Love What Matters)

(Foto: Reprodução/Love What Matters)

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