Bairros do extremo leste da capital paulista concentram casos de latrocínio, diz jornal
Redação/RedeTV!Guaianases, Itaim Paulista, José Bonifácio, São Mateus, Lajeado, São Miguel e Vila Curuçá, com 9% da população da cidade, são os que mais registraram casos de roubo seguidos de morte no período de julho de 2016 a junho deste ano. Pela estatística oficial, foram 138 casos no total.
A zona leste respondeu por 40% dos casos, enquanto a zona sul registrou 26%. A zona norte teve 15% dos latrocínios, seguida pela oeste (11%) e pelo centro (4%). Outros 4% dos registros não tiveram a região informada.
Em geral, as maiores vítimas dessa modalidade de crime são homens (91,5%). Entre as mulheres, 8,5% foram alvo de latrocínio. Os principais alvos dos criminosos estão na faixa de 31 a 40 anos (22%), seguido por 21 a 30 e 51 a 60 (21%) e 41 a 50 (18%). Os menores índices foram entre pessoas de 61 a 70 anos (9%), 15 a 20 (6%) e com mais de 70 anos (3%).
No recorte por escolaridade, a maioria das vítimas de latrocínio no período analisado pela pesquisa, 35%, tinha ensino fundamental completo (além de um analfabeto e 5 com fundamental incompleto). Com ensino médio, foram 32% e, com superior, 10% (além de dois com superior incompleto). Outros 15% dos registros não têm essa informação.
A maior parte dos casos, 60%, aconteceram em via pública. Outros 15% foram registrados em casa, enquanto 10% em restaurantes e afins, 8% em locais de comércio e serviços, 3% em unidades de saúde e 4% foram classificados como “outros”.
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