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soube dos casos há 4 anos

Solange Couto fala de abusos sexuais sofridos pela filha: "Indignada"

Redação/RedeTV!

(Foto: reprodução/Instagram)

Morena Mariah, filha da atriz Solange Couto, convive com o peso da lembrança de dois abusos sexuais. O primeiro deles, ainda na infância. O segundo, já adulta, quando foi estuprada pelo próprio namorado.

As duas falaram sobre o assunto ao jornal "Extra". Na entrevista, a jovem de 25 anos disse que revelou os casos para a mãe há apenas quatro anos.

Ainda de acordo com Morena, o primeiro abuso sexual aconteceu quando ela estava com 11 anos. O crime foi cometido dentro de casa por um familiar quando a mãe trabalhava.

"Minha mãe trabalhava em outro estado e designou um familiar para tomar conta de mim nos períodos de ausência. Durante esse tempo em que ele ficou responsável por mim, ocorreram os episódios de abuso. Ele morava comigo na minha casa", relembrou.

Solange Couto sabe quem é a pessoa que praticou o abuso contra a filha e ressaltou que agora, tantos anos depois, tem a sensação de que está "amarrada", sem ter o que fazer.

"Fiquei absurdamente indignada. Isso me revolta de tal maneira, porque eu não posso fazer nada, nem justiça, porque a Morena só veio me contar isso anos depois, quando ela já era maior. Então, não tive o que fazer. Me sinto amarrada, de pés e mãos. Não posso chegar na cara da pessoa e dar um murro, nem apontar o dedo na cara e esculachar. Não posso nada porque nada foi dito, nada foi aclarado, e ela não quer denunciar, tem medo", lamentou.

(Foto: reprodução/Instagram)

Morena Mariah relatou o segundo caso de abuso, quando foi estuprada por um namorado. "Namorei um rapaz, e ele se aproveitou de um momento em que eu estava embriagada e adormeci para me estuprar. Sexo sem consentimento é estupro. Mesmo que o sujeito que faça isso seja cônjuge", avaliou.

Atualmente Morena vive com a mãe, o padrasto e o irmão mais novo e levanta a bandeira do combate ao abuso sexual em seus posts em redes sociais. Mesmo assim, a jovem garante que é muito difícil conviver com os efeitos de já ter sido vítima de abuso.

"Vivo uma luta diária. Luto contra uma depressão que foi desencadeada depois disso. Procurei pessoas que passaram pela mesma coisa, conversei com muita gente ligada ao feminismo e finalmente fui entendendo que a culpa não era minha. O estupro causa um estrago muito grande dentro da gente porque as pessoas colocam a culpa sempre na vítima. Querem saber com que roupa você estava, se você havia bebido, como se qualquer uma dessas coisas pudessem justificar um estupro. Foi muito doloroso pra mim, mas a gente não tem do que se envergonhar e não pode se calar", finalizou.

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