Marcelo Prata era representante de empresa desmantelada pela Polícia Federal

(Foto: Reprodução/Instagram e Divulgação/Globo)

Marcelo Prata, anunciado na última quinta-feira (9) como participante do Big Brother Brasil 25, está no centro de uma polêmica envolvendo um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízos milionários. As informações são do jornalista Gabriel Perline.

Segundo Gabriel, Marcelo atuava como representante da Unick Academy no Amazonas, uma empresa que prometia retornos financeiros elevados aos investidores.

Em maio de 2020, a empresa foi alvo da Operação Lamanai, da Polícia Federal, que resultou na prisão de 10 pessoas. Embora Marcelo não tenha sido detido, ele é acusado de captar investidores que sofreram perdas significativas.

A Unick Academy operou entre 2018 e 2019, prometendo retornos de 100% sobre o valor investido em até seis meses. Essa promessa atraiu muitas pessoas que decidiram investir suas economias. Contudo, com a intervenção da Polícia Federal, a empresa foi desmantelada, deixando inúmeros investidores no prejuízo, que totalizou cerca de R$ 12 bilhões.

Marcelo Prata era líder regional do empreendimento, responsável por atrair novos investidores e administrar expectativas de retorno por meio das redes sociais, o que o colocou no centro das críticas após o colapso do esquema.

Na web, internautas de Manaus (AM) demonstraram revolta, relembrando as perdas financeiras sofridas e questionando a presença de Marcelo no reality show. “Metade de Manaus caiu nesse golpe da Unick. Quase que eu boto 3 conto [3 mil reais]. Não deu nem tempo”, escreveu um usuário no X, o antigo Twitter.

Até o momento, a equipe de Marcelo não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.

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