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Nando Reis fala sobre vício em cocaína e admite ser alcoólatra: "Comecei a beber aos 13 anos"

Redação REDETV!

Em entrevista, cantor de 60 anos também assumiu que chegou a fazer shows completamente embriagado

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Sem papas na língua, Nando Reis decidiu falar sobre o vício em bebida e cocaína. Aos 60 anos, cantor concedeu uma longa entrevista à revista Piauí e deu detalhes dos momentos complicados que viveu após usar drogas ao longo da carreira.

"Sou alcoólatra, mas recuperei minha sobriedade. Minha jornada com o álcool começou na adolescência e, gradativamente, foi se tornando um uso abusivo e uma dependência. Comecei a beber aos 13 anos e só parei aos 53. Foram décadas de consumo pesado e, com o passar do tempo, associado à cocaína. Estou há quase sete anos sóbrio, mas não deixei de ser alcoólatra: consigo sentir a compulsão dentro de mim", iniciou o artista.

Nando também falou sobre o vício em cocaína e afirmou que desenvolveu uma dependência da droga: “A cocaína entrou na minha vida aos 27 anos. Era uma droga presente nos ambientes que eu frequentava nos anos 1980 e 1990. Logo desenvolvi uma dependência cruzada de álcool e cocaína. Eu não me importava de ficar bêbado e cheirado, ao contrário: achava graça nisso”

Em seguida, o cantor admitiu que chegou a fazer shows completamente embriagado. “Me divertia sendo o mais doido, o que cheirava a maior carreira, o que bebia todas. Me tornei a figura folclórica, o cara que virava cinco noites sem dormir e fazia shows nesse estado. Fiz dezenas de apresentações completamente embriagado. Pensava: 'Olha como eu sou doido, olha como eu sou foda'. Achava que ir a uma sessão do AA (Alcóolicos Anônimos) colaborava para a minha biografia de excêntrico".

Ainda na entrevista, Nando Reis conta que parou de beber em 2016 e começou a frequentar sessões do AA (Alcoólicos Anônimos), ficando internado num SPA para um tratamento com medicamento antietanol.

“Continuo frequentando o mesmo grupo até hoje. Desde então, fiquei cinco meses sóbrio, tive uma recaída de três semanas e estou sóbrio há quase sete anos. (...) Gosto de beber. Se eu pudesse, eu bebia. Acontece que eu não posso porque sou alcoólatra”, contou.

O artista disse que não pretende recair, porque conhece as consequências do primeiro gole. “Se eu tomar uma dose de vodca, vou precisar de outra e de mais outra e de mais outra, num desejo sem fim. É algo desesperador porque não há nada que o sacie. Não vou voltar a beber porque sei que o álcool só traz dor para mim e para os que estão ao meu redor”, relatou.

Ao fim da entrevista, ele contou como que o vício e o alcoolismo prejudicaram a sua relação com os companheiros da banda Titãs. "Me entristeço pensando nos estragos que o meu alcoolismo e o meu abuso de drogas causaram na minha relação com os Titãs. Nos meus últimos cinco anos com a banda, eu era uma figura patética, atrapalhei muito e fiz coisas horríveis. A bebida alimentou o rancor, a inveja, a hostilidade, a insegurança e a paranoia dentro de mim.”

"Hoje sei que eles são meus amigos e me amavam, mesmo quando estavam com ódio de mim. Me sinto feliz de reencontrá-los mais de vinte anos depois, de cara limpa e com toda a experiência acumulada. Está sendo incrível me reaproximar nesses moldes, revisitar a nossa obra e perceber que são pessoas que admiro, amo e com quem tenho uma relação muito forte”, finalizou.

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