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Se assumiu lésbica

Atriz Ana Karolina Lannes fala sobre identidade de gênero: "As pessoas não querem entender"

Redação/ RedeTV!

Ela também contou sobre a relação com os pais gays 

(Foto: Reprodução/SuperPop)

A atriz Ana Karolina Lannes, que interpretou Ágata na novela “Avenida Brasil”, participou do SuperPop desta segunda-feira (05) que tratou sobre o tema homofobia. Ela, que recentemente se assumiu lésbica, acredita que o assunto 'identidade de gênero' ainda é muito mal interpretado na sociedade. Na opinião da atriz, são “as pessoas que não querem entender” sobre este assunto.

“Quando se fala de um gay, é mais simples de entender, vai, um homem que gosta de homem. Uma lésbica, mulher que gosta de mulher, mas agora quando você entra na questão da identidade de gênero as pessoas não querem entender porque exige uma desconstrução maior você entender que uma pessoa não se identifica com o sexo biológico dela”, explica.

Já o youtuber Pedro HMC, que tem um canal voltado à temática LGBT, acredita que a questão social também está envolvida neste quesito. Ele diz que há, por exemplo, muita evasão escolar entre o público trans.

“Além disso, a taxa de pessoas (trans) expulsa de casa é gigantesca. 90% das mulheres trans estão na prostituição porque não têm estudo e se tiver estudo vai ser difícil conseguir emprego, na escola ninguém respeita”, diz.

Pais gays

A atriz voltou a falar sobre sua relação com seus pais gays. Ela disse que teve medo de se assumir lésbica justamente porque algumas pessoas poderiam acreditar que a decisão tinha a ver com a orientação dos pais. No entanto, a atriz refuta esta ideia.

“Eu ouvi de pessoas nas ruas, antes mesmo de eu saber o que era um beijo, que eu iria ser homossexual e eu não tinha isso na minha cabeça, nunca tinha gostado nem de menino e nem de menina. Se dependesse deles (pais) eu gostaria tanto de homens, eu seria tão princesinha. Isso não tem na da a ver porque se fosse assim não existiriam gays filhos de casais héteros. O que ma ajudou é que eu tive um lar muito amoroso”, explicou.

A atriz disse ainda que chegou a sofrer preconceito na escola. No entanto, a discriminação não partiu dos colegas, mas de pessoas adultas. “Chegava em uma reunião de escola: 'ah, você é quem?' 'Sou o pai da Ana Karolina' 'E você?'. “Sou o pai da Ana Karolina' Daí ficava aquele silêncio, e aí virava o assunto da escola”, finalizou.

Ameaça de morte 

O ex-cantor gospel Lucas Miziony também participou do debate sobre homofobia no SuperPop desta segunda-feira (05). À Luciana Gimenez, ele disse que foi alvo de ataques preconceituosos após ter abandonado a igreja evangélica que frequentava para se assumir gay. Além disso, Miziony também aproveitou para se seguir a carreira de cantor como drag queen em boates. Ele disse ainda que chegou a ser ameaçado de morte por pessoas que frequentam a igreja.

A igreja em peso começou acabar comigo. Comçearam a mandar mensagens de ódio falando que eu era um demônio, que eu nunca fui um evangélico de verdade, que eu iria para o inferno e que nunca Deus vai aceitar, que é abominável aos olhos de Deus. Pessoas da igreja começeram a mandar mensagens. Comçearam a falar: 'Se encontrar você na rua eu mato”, explicou.

Lucas diz ter ficado abismado já que os ataques vieram de um ambiente onde se prega o amor. Ele, que frequentou a igreja desde criança, falou que , no fundo, não queria ter abandonado a religião, porém, se viu obrigado a deixar tudo para trás. “Eu amava ir para a igreja, gostava de cantar na igreja, no grupo de louvor”, finalizou


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