Paulo estava internado desde o dia 13 de março para tratar os sintomas da COVID-19

(Foto: Reprodução/Instagram)

O ator e humorista Paulo Gustavo, de 42 anos, morreu nesta terça-feira (4) por complicações da Covid-19, no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. 

O humorista estava internado desde o dia 13 de março, em decorrência da Covid-19 e foi entubado parar tratar a doença em 21 de março, onde passou a ter melhora progressiva e responder bem ao respirador mecânico.

Em um boletim médico divulgado no dia 1 de abril, a equipe médica informou que ele vinha apresentando evolução favorável, entretanto, o agravamento do quadro de saúde foi anunciada no dia seguinte, onde passou a ser submetido a terapia por Oxigenação por Membrana Extracorpórea, em nota divulgada pelo marido do ator, Thales Bretas. 

Ainda no hospital, Paulo passou por um procedimento médico onde foi identificada uma fístula bronco-pleural, que ocasiona uma passagem de ar incorreta no organismo, que fez com que a equipe médica o submetesse à procedimentos para que o problema fosse corrigido. O quadro de saúde do artista se normalizou nos dias seguintes e o humorista vinha apresentando uma melhora geral em sei quadro clínico. 

No último domingo (2), o ator vinha apresentado melhoras significativas, e chegou a ter os sedativos e bloqueardes reduzidos. Paulo interagiu com a equipe médica e com o marido. Contudo, à noite, o humorista teve uma pior repentina em seu estado de saúde após sofrer uma embolia gasosa disseminada, o que acarretou na entrada de ar na corrente sanguínea, afetando o sistema nervoso central.

Nesta terça, às 21h12, no entanto, foi confirmada a morte de Paulo Gustavo.

Trajetória 

Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros, nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1978.

Paulo Gustavo era casado com o dermatologista Thales Bretas, e pai dos gêmeos Romeu e Gael, de um ano e nove meses. 

Ele se tornou referência devido sua autenticidade e talento. O ator, comediante, roteirista, produtor e diretor, iniciou a carreira no teatro em 2004, participando da peça ‘Surto’, onde apresentou ao público sua personagem icônica Dona Herminia, no qual se inspirou em sua mãe, Déa Lúcia. Em 2006, o artista criou um monólogo para Hermínia, que, futuramente, se transformou em uma sequência de filmes para o cinema.

Paulo estreou na TV na novela “Prova de Amor”, da Record TV. Ao longo da carreira, realizou diversas participações em séries humorísticas da Rede Globo, como a “Diarista” e o “Sítio do Pica Pau Amarelo”. No entanto, o humorista consagrou sua carreira marcando as produções humorísticas do Multishow, onde interpretou diversos personagens, entre eles o Valdomiro, do humorístico “Vai Que Cola”, além da seu próprio programa, chamado 220 volts.

No cinema, fez papel coadjuvante no filme “Divã” além de papéis importantes no filme “Vai Que Cola”, e na produção “Homens são de marte…E é para lá que eu Vou”

O artista levou milhares de pessoas aos cinemas ao adaptar o espetáculo “Minha Mãe É Uma Peça”. O terceiro filme da sequência foi a segunda maior bilheteria nacional de todos os tempos.