TV FAMA

Psicogenealogista

Psicogenealogista analisa se vale a pena para uma celebridade se expor no BBB 22

Redação/RedeTV!

Roberta Calderini aponta prós e contras da exposição de famosos no reality show

(Foto: Divulgação)

Pela primeira vez na história do Big Brother Brasil, uma celebridade venceu a edição. Nesta terça-feira (26), Arthur Aguiar se consagrou como campeão apesar dos mutirões puxados por figuras públicas como Juliette, Anitta e Jade Picon. Mesmo com 1,5 milhão a mais na conta, a vitória de Arthur não abafa a discussão sobre ser vantajoso, ou não, para uma celebridade se expor em um reality show.

A psicogenealogista Roberta Calderini, que estuda o comportamento humano, aponta que o dinheiro não é, necessariamente, o que move pessoas públicas a entrarem no reality. “São pessoas que já estão expostas na internet, que buscam sucesso, procuram se apresentar ao público de maneiras diferentes. No caso de Arthur, mais que uma maneira de mostrar outra versão de si mesmo, além da já conhecida nas redes, trata-se de um desafio”, analisa.

De acordo com ela, mais que ganhar mais fama ou dinheiro, é o mérito social que o reality show traz para a carreira e para a vida pessoal que instiga a celebridade. “O Big Brother tem essa ideia de que quando você ganha, você é o melhor entre todos, há um mérito social muito forte. Você deixa de ser mais um famoso para se tornar o ganhador. Há um prêmio acima do dinheiro, que é o ‘eu sou o melhor’. A pessoa é testada todo tempo para que seja confirmado que ela merece aquele prestígio, que seu caráter vale o prêmio”, pontua.

A psicogenealogista também destaca como é possível analisar dentro dos participantes, em especial os famosos, traços fortes de ego e até mesmo narcisismo. “Esses pessoas buscam isso, até por isso são celebridades. Muitas têm fome de sucesso, de serem vistas e principalmente de serem admiradas por uma grande massa”, pontua.

No entanto, ela alerta que as celebridades precisam se preparar o dobro para a pressão do jogo, já que há mais a perder. No caso do campeão Arthur Aguiar, por exemplo, há um histórico de um emocional muito abalado devido às polêmicas, o que poderia ter se agravado em razão de uma possível rejeição do público - o que não aconteceu, nesse caso.

“É um teste emocional constante, eles estão sendo expostos a todo tempo e esta não é apenas uma exposição da imagem, mas de quem a pessoa é por dentro, então todos os equilíbrios emocionais, todos os traumas, todos os desequilíbrios psíquicos do participante vêm à tona a partir do momento em que ele é colocado em provas, em situações tensas e em um local fechado que destrava conflitos inconscientes. Quem tem o emocional mais fragilizado pode piorar esse panorama”, alerta.

Recomendado para você


Comentários