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Arthur e Juliette: especialista explica por que faturar com a própria imagem é mais rentável que o próprio prêmio do BBB

Redação/RedeTV!

Vencedores das duas últimas edições do programa faturaram fora da casa muito mais que o prêmio de R$ 1,5 milhão, destaca Sidnei Martins

(Foto: Divulgação)

 Nas primeiras edições do Big Brother Brasil, o prêmio em dinheiro era a menina dos olhos dos participantes. Hoje, a bolada é só um detalhe, pois mesmo quem não vence, pode se tornar um milionário graças à publicidade gerada pelo reality show.

O especialista em marketing e empreendedorismo Sidnei Martins explica que Arthur e Juliette são grandes exemplos. “Os estudiosos do marketing identificam os participantes certos para divulgar suas marcas, programas de TV já buscam as pessoas certas para suas audiências. É por isso que quando alguém sai do BBB, tem muito recurso financeiro esperando”, aponta Sidnei.

 A regra é simples: assim como um bom vendedor cativa, quem tem a simpatia do público vira um canal de vendas.  

“A imagem pessoal desde de os primórdios faz as portas se abrirem, normalmente digo que, se deseja vender mais, tem que aprender a se vender mais. Por exemplo, se tem um determinado produto que deseja e o valor está o mesmo em duas lojas distintas, um fator essencial será o vendedor para que o cliente tome sua decisão. Isso se aplica às redes sociais, por meio dos influencers, que já têm uma conexão com o público”, explica 

Arthur já teria faturado em seus primeiros dias fora da casa cerca de 3 vezes mais que o prêmio. Uma postagem sua no Instagram estaria avaliada em R$ 100 mil e um story em R$50 mil. Recentemente, ele realizou um sorteio de produtos eletrônicos em seu Instagram pelo qual teria recebido R$ 200 mil.

 A quantia pode parecer astronômica, mas na comparação com Juliette, a estimativa é que o brother fature cerca de 3 vezes menos que a vencedora do BBB21. Sidnei Martins explica que a empatia com o público é tudo. Arthur teve uma rejeição maior que a vencedora da edição anterior, o que reduz a audiência e o engajamento nas redes.

“As pessoas compram muito mais quando têm uma referência. A minha imagem representa quem sou, minha conduta, minha tribo, meu grupo e, nesse contexto, se eu consigo me destacar na sociedade, serei uma referência. A partir daí, por fazer parte da tribo, posso também criar novas tendências, influências e dito novas direções a partir do meu ponto de vista pessoal, desde que isso não esteja ferindo uma regra de conduta do grupo como um todo”.

Arthur ganhou a antipatia de muitos por ser acusado de fazer gaslighting com a participante Laís Caldas, termo usado quando o homem manipula narrativas da mulher que fazem com que ela duvide da verdade. Esse seria o motivo de faturar menos, embora não seja pouco. Acontece que, amado ou odiado, ele reúne 14 milhões de seguidores, conquistados de maneira natural, o que significa audiência e engajamento. “Se você tiver conteúdos que as pessoas gostem e se engajem naturalmente, irá com certeza agregar muito envolvimento, seguidores e pessoas influenciadas por você, e isso vale muito para quem quer divulgar seus produtos”, finaliza Sidnei Martins.

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