Em plena era digital, fotógrafo cativa adolescentes com álbuns físicos

 “Não faço apenas álbuns digitais e minhas clientes sabem disso, o álbum é uma joia, eu retiro de um baú de tesouro e entrego em mãos para que elas sintam a importância desse objeto”

(Foto: Divulgação)

Especializado em fotografar jovens que comemoram seus 15 anos, o jovem fotógrafo Igor Azevedo se recusa a entregar as fotografias apenas no formato digital. Para ele, um álbum de fotografia é mais que uma coletânea de fotos, é uma joia de família. “Não faço apenas álbuns digitais e minhas clientes sabem disso, o álbum é uma joia, eu retiro de um baú de tesouro e entrego em mãos para que elas sintam a importância desse objeto”, revela.

Para cativar esta geração, da qual ele também faz parte, nascidos em meio às telas e acostumados com fotos digitais, feitas por celulares, ele cria experiências únicas. “Procuro criar uma experiência sensorial, algo que aguce os sentidos das debutantes e dass sua famílias de forma que elas vejam o álbum como uma joia de família. Posso dizer que não entrego álbuns, eu entrego jóias de família”, diz. 

Igor desenvolve um trabalho para transformar o momento dos 15 anos em algo mágico e pensa em todos os detalhes no momento de fazer e de realizar as fotos: música, aromas, cenári, e tenta criar uma atmosfera totalmente envolvente. “O álbum físico é muito valioso porque ele guarda uma história, eterniza um momento. Uma menina que faz 15 anos hoje terá esse registro daqui a 30 anos. Verá a riqueza de detalhes daquela experiência que ela viveu. O álbum físico tem uma história dentro dele que jamais poderemos mensurar o valor”.

Álbuns exclusivos e inovadores

Igor destaca algumas de suas criações. Uma delas foi um álbum com esmeraldas na capa, avaliado em cerca de R$ 200 mil. A família era do meio de mineração de pedras preciosas. Foram 21 esmeraldas na capa e o design foi desenvolvido à mão por um artista plástico. Outro destaque foi uma produção realizada no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro. O álbum tinha uma tela em LCD de 7 polegadas, no qual é possível assistir a um vídeo, além as fotos impressas. O preço ficou em R$ 38 mil.  

“Cada resultado é único, cada álbum é exclusivo. Tenho uma debutante que desenha e ela mesma fará a capa de seu álbum  será personalizada. Isso não se vê no digital”.