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Pedido de pensão do ex-ministro Sergio Moro pode ser considerado crime

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A revelação feita pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de que condicionou assumir o cargo, no começo do governo Bolsonaro, a uma pensão para a família tem recebido críticas no meio jurídico. Segundo especialistas, não há previsão legal para o pedido.

Ao aceitar o convite do recém-eleito presidente Jair Bolsonaro, o então juiz federal abriu mão de uma carreira de mais de 20 anos na magistratura. Com isso, perdeu também os benefícios previstos em lei. No entanto, ao pedir demissão na última sexta-feira (24), Moro confidenciou que fez uma exigência para se tornar ministro. "Eu disse que, como estava abandonado 22 anos de magistratura, contribuí 22 anos para previdência e perdia essa previdência saindo da magistratura. Pedi, apenas, já que seríamos firmes contra à criminalidade organizada, que se algo acontecesse, a minha família não ficasse desamparada, sem uma pensão. Foi a única condição para eu assumir essa posição", afirmou em coletiva de imprensa. 

Publicada: 27/04/2020

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