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Operação Spoofing: Justiça mantém prisão de investigados de invasão hacker

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O Ministério Público vai apurar se houve falha das operadoras de telefonia no caso de invasão dos celulares de autoridades brasileiras. Nesta terça-feira (30), os quatro suspeitos foram ouvidos em audiência de custódia. Dois deles relataram abusos. A Justiça decidiu manter as prisões.


Os suspeitos deixaram a Superintendência da Polícia Federal em Brasília rumo à 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília em camburões. Walter Delatai Neto, que assumiu ser o autor dos ataques aos celulares de autoridades, e Danilo Cristiano Marques dividiram o mesmo veículo.


Além deles, Gustavo Elias Santos e Suelen de Oliveira foram ouvidos, em audiência de custódia, pelo Juiz Valisney de Souza Oliveira, responsável pelo caso. O procedimento é obrigatório, e serve para o magistrado ouvir a versão dos presos. O Juiz não autorizou nem imagens, nem gravação de áudio da audiência. Mas os jornalistas puderam acompanhar os depoimentos. Os primeiros a serem ouvidos foram Gustavo e Suelen. Os dois relataram terem sido agredidos verbalmente pelos policiais durante a prisão.


O DJ Guto, como é conhecido, disse que estava pelado durante a prisão. E Que só recebeu uma roupa após estar algemado. Além disso, contou que foi chamado de "hacker, bandido". Casada com Gustavo, Suelen de Oliveira chorou durante o depoimento. Única dos presos que não estava na Superintendência da Polícia Federal, afirmou que foi maltratada pelos agentes durante a operação. Contou que, no presídio feminino de Brasília, ficou sem papel higiênico, sem absorvente e teve que beber água do chuveiro.


Publicada: 30/07/2019

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