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Lava Jato mira ex-executivos da Odebrecht suspeitos de propina para o PT

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Em nova fase da Lava Jato, policiais federais saíram às ruas, nesta quarta-feira (21), para cumprir dois mandados de prisão temporária e onze mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia e São Paulo.


As medidas procuram esclarecer a suspeita de pagamentos indevidos de ex-executivos da Odebrecht e Braskem aos ex-ministros petistas Antonio Palocci e Guido Mantega. 


Em troca, os políticos teriam ajudado na edição de medidas provisórias que instituíram o refinanciamento de dívidas fiscais beneficiando as duas empresas.


Os mandados de prisão são para os investigados Maurício Ferro, à época diretor jurídico da Braskem, que já está detido; e para o advogado e ex-executivo da Odebrecht Nilton Serson, que está em viagem nos Estados Unidos. Bernardo Gradin, ex-presidente da Brasken, está entre os ex-executivos que tiveram mandados de buscas e apreensão.


De acordo com o Ministério Público Federal, a operação realizada nesta quarta-feira (21) busca identificar os beneficiários finais de cento e dezoito milhões de reais pagos pela Brasken por meio do setor de propinas da Odebrecht. 


O dinheiro era enviado pelas empresas para contas nos Estados Unidos e Suíça para então chegar às mãos de políticos. Maurício Ferro teria sido responsável por tratar diretamente da edição e aprovação de medidas provisórias de interesse das empresas com os ministros Palocci e Mantega.

Publicada: 21/08/2019

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