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Polícia de Hong Kong prende 1.400 pessoas durante protestos

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Retirado o bloqueio, o campus da Politécnica foi devolvido à gerência da universidade nesta sexta-feira (29) às 12h00, depois de ter ficado 12 dias ocupado por manifestantes e cercado pela polícia, em um dos maiores impasses desde o começo dos protestos em junho.


Segundo às autoridades, no local foram encontrados 4.000 coquetéis molotov, 1.300 itens explosivos, 600 garrafas com líquidos corrosivos e 570 armas, entre arcos, flechas e rifles de ar.


Na noite da quinta-feira (28), cerca de mil pessoas se reuniram perto da Torre do Relógio, em Tsin Sha Tsui, para protestar contra o cerco da polícia e apoiar os manifestantes que estiveram lá. A polícia justificou o ato dizendo que tem tolerância zero com a violação da lei e diz que a partir de agora poderá usar balas de madeira, que provocam mais lesões no corpo do que as balas de borracha.


Na noite desta sexta-feira (29) uma multidão se reuniu em frente ao consulado britânico em apoio ao ex-funcionário do consulado, Simon Cheng que disse ter sido torturado pela polícia na china continental. Um dos líderes do ato disse que o Reino Unido deveria tomar mais medidas para proteger os britânicos que vivem no exterior.


Grande parte dos jovens que participam dos protestos em Hong Kong, que nasceram antes da cidade ter sido devolvida para China em 1997, têm nacionalidade britânica. Mais protestos estão programados para este fim de semana.

Publicada: 29/11/2019

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