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Arábia Saudita condena cinco pessoas pelo assassinato de Jamal Khashoggi

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Um Tribunal da Arábia Saudita concluiu o caso do esquartejamento do jornalista Jamal Khashoggi com sentenças de pena de morte e prisão para os envolvidos no crime. Especialistas em direitos humanos questionaram a decisão.


O anúncio veio pelo promotor público da Arábia Saudita. Dos onze suspeitos julgados em um processo sigiloso, pelo assassinato de Jamal Khashoggi, cinco foram condenados à morte. Outros três receberam pena de 24 anos de prisão e os demais, foram considerados inocentes pelo Tribunal Saudita.


Apesar da sentença, a Relatora Especial do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Agnes Callamard, usou o twitter para dizer que não houve justiça. Ela escreveu: os assassinos são culpados, sentenciados à morte. Os mentores não apenas andam livres, eles mal foram tocados pela investigação e pelo julgamento. Essa é a antítese da Justiça. É uma zombaria.


A investigação concluiu que o crime contra o jornalista não foi premeditado. A decisão de matar Khashoggi teria sido tomada no calor do momento, quando foi percebido, pelos autores do crime, que não seria possível levar a vítima para um local seguro, e continuar as negociações, na tentativa de trazê-lo de volta para a Arábia Saudita.

Publicada: 23/12/2019

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