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Segundo CPI, Vale assumiu risco do rompimento da barragem

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E a Mineradora Vale junto com a consultoria TÜV SÜD assumiram o risco do rompimento da barragem de Brumadinho, em Janeiro de 2019. A conclusão está no relatório da CPI criada na Câmara dos Deputados que investigou a tragédia.

O relatório final foi aprovado nesta terça-feira (5) por unanimidade. A comissão parlamentar de inquérito que investigou o rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão sugere o indiciamento das empresas Vale e TÜV SÜD, além de 22 pessoas que estariam envolvidas diretamente com a segurança da estrutura que se rompeu no dia 25 de janeiro deixando um saldo, até o momento, de 252 mortos e 18 pessoas que seguem desaparecidas. O documento, com mais de 600 páginas, será enviado para autoridades como a Polícia Federal e o Ministério Público.

De acordo com os deputados que participaram das investigações, há provas concretas que pessoas, além das empresas, sabiam e assumiram o risco do rompimento. Também nesta terça-feira, a Agência Nacional de Mineração (ANM) revelou que a Vale omitiu em seus relatórios que já havia detectado problemas na Barragem meses antes do rompimento em Brumadinho. Uma anomalia detectada três dias antes da tragédia só foi comunicada a ANM no dia 15 de fevereiro, 24 dias depois da lama já derramada.

Publicada: 05/11/2019