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Moro pede investigação sobre depoimento do porteiro

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O Ministro da Justiça, Sergio Moro, pediu nesta quarta-feira (30) a abertura de um inquérito à Procuradoria-Geral da República, após citação ao presidente Jair Bolsonaro nas investigações do caso Marielle. Para Moro, é possível que tenha ocorrido um equívoco.


O ofício assinado pelo Ministro da Justiça, Sergio Moro, foi enviado ao Ministério Público Federal durante a manhã. Moro adotou a medida poucas horas após uma reportagem da TV Globo A reportagem afirma que existe um registro da portaria do condomínio em que o presidente Jair Bolsonaro tem casa no Rio de Janeiro, que aponta que um dos suspeitos da morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio, e do motorista dela, Anderson Gomes, teria interfonado para a residência de Bolsonaro no dia do assassinato.


No documento, o Ministro afirma que a própria reportagem esclarece que, na data, o presidente Jair Bolsonaro, então deputado federal, estava em Brasília, tendo registrado a sua presença em duas votações no Plenário da Câmara. Segundo Sergio Moro, a inconsistência sugere possível equívoco na investigação conduzida no Rio de Janeiro ou eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do Presidente da República no crime em questão. Segundo o ministro, isso pode configurar crimes de obstrução à Justiça, falso testemunho ou denunciação caluniosa. Diz ainda que é possível que o depoente em questão tenha simplesmente se equivocado ou sido utilizado inconscientemente por terceiros para essas finalidades. 


Publicada: 30/10/2019

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