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Ministério Público de São Paulo vai investigar mortes em baile funk

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Imagens de uma câmera de segurança divulgadas nesta terça-feira (3) mostram o início da confusão, na madrugada de domingo (1). Às 3h45, três motos passam e começa uma correria. Em seguida, passam cinco motocicletas da polícia. Quatro minutos depois chega uma viatura da PM. Às 4h, um homem, que aparenta ser um policial, arremessa um objeto no meio da rua e, na sequencia, ocorre uma explosão.


Segundo a PM, o tumulto começou quando dois homens em uma moto furaram um bloqueio policial próximo ao baile funk, onde havia cerca de cinco mil pessoas. Os agentes contaram que eles atiraram e seguiram em direção à multidão, que teria sido usada como escudo.


Familiares de testemunhas contestam a versão e dizem que os jovens foram abordados pela polícia com truculência. Vídeos que teriam sido gravados na madrugada de domingo mostram o corre corre e agressões.


Na confusão, nove jovens morreram pisoteados e doze ficaram feridos. Apenas um pedido de socorro foi feito ao SAMU por uma das vítimas. Mesmo sendo considerada de alta emergência, a solicitação foi cancelada por um soldado do Corpo de Bombeiros, que afirmou que a jovem havia sido socorrida por PMs.


Duas vítimas foram enterradas nesta terça-feira (3). Marcos Paulo de Oliveira, de 16 anos, foi sepultado no cemitério de Perus, na zona norte da capital paulista. Sob aplausos, Bruno Gabriel dos Santos, de vinte e dois anos, foi enterrado em Mogi das Cruzes, na região metropolitana.

Publicada: 03/12/2019

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