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Hospital do Rio usa pele de tilápia para tratar pacientes com queimaduras

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Um tratamento inovador no Rio de Janeiro reduz a dor e o tempo de recuperação de pacientes queimados. Médicos de um dos principais hospitais públicos da cidade estão usando a pele da tilápia para tratar os ferimentos.


A técnica, ainda em fase de experiência, foi desenvolvida pelos pesquisadores da Universidade Federal do Ceará e começou a ser implantada no centro de tratamento de queimados da unidade em 2019. A estimativa é que a pele da tilápia reduza em 50% a dor do paciente e em 40% o tempo de cicatrização. Por ter duas vezes mais colágeno, a pele do peixe também evita a perda de líquidos e reduz os riscos de infecção. 


A pele da tilápia é enviada pelos pesquisadores da Universidade Federal do Ceará. 

Ela chega desidratada e, após passar pelo processo de hidratação hidratação, ela pode ser colocada diretamente sobre os ferimentos.


A técnica dispensa o uso de pomadas e insumos, o que reduz o custo do tratamento. Por enquanto, a pele da tilápia só pode ser usada em queimaduras que sejam no máximo de segundo grau e em até 30% do corpo.

Publicada: 17/01/2020

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