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Assédio será tratado com rigor no carnaval de BH

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Na expectativa de receber 5 milhões de foliões durante o carnaval, a polícia de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, vai reforçar a segurança nas ruas. Agentes à paisana vão ser infiltrar nos bloquinhos para prevenir brigas, furtos de celulares e, principalmente, o assédio contra mulheres.

"A maior preocupação são os crimes sexuais, como a importunação sexual porque eles elevam de forma drástica nesse período, justamente pelo acúmulo de pessoas, os infratores aproveitam desse momento pra praticar esse tipo de crime", afirmou a corporação. 

A campanha "não é não", que nasceu contra o assédio no carnaval e se espalhou por todo país, também tomou força esse ano. Em 2019, quase 200 mil tatuagens temporárias foram feitas.

Os organizadores dos mais de 450 blocos que vão desfilar pela cidade também são grandes aliados no combate aos abusos e o uso da tecnologia promete ajudar a identificar quem passar dos limites. "Com sistemas de reconhecimento facial, câmeras de zoom de até 5 km, leitor térmico" afirmou o superintendente de integração da secretaria da justiça e segurança pública.

Publicada: 12/02/2020

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