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Boris Casoy: "Os dinheiros do PT e do Governo giravam em torno de Palocci"

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Em novo depoimento, Antonio Palocci, ex-ministro do governo Lula, diz que o PT recebeu mais de R$ 270 milhões para suas campanhas entre 2002 e 2014 em troca de favores recebidos por empresas e grupos empresariais. As informações foram divulgadas, nesta quarta-feira (14), pela Revista Veja em seu site. Segundo o Blog Radar, Palocci teria envolvido 12 políticos e 16 empresas em sua delação. O total de transações suspeitas podem chegar a mais de R$ 330 milhões. A maior parte teria sido destinada ao Partido dos Trabalhadores. Atualmente, Palocci cumpre pena em casa, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Em sua delação, Palocci ainda relata uma possível operação do PT para enterrar a Operação Castelo de Areia. Segundo ele, essa manobra rendeu R$ 50 milhões em propinas pagas pela Camargo Corrêa na forma de doação eleitoral para as campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e para a atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann. Palocci relatou ainda repasses ilegais em 2010, na forma de doações eleitorais, para os petistas Fernando Pimentel, Tião Viana e para o ex-senador Lindbergh Farias.


"Palocci, é claro, vai ter que comprovar tudo o que está delatando. E é claro que o PT tenta de todas as maneiras desacreditar o antigo tsar do partido. Mas o faz de saia justa porque todos sabemos que os dinheiros do PT e do Governo giravam em torno de Palocci. Claro, isso agrava a situação de Lula, que, certamente, muito provavelmente, não desconhecia esse panorama de corrupção", afirmou Boris Casoy no RedeTV News desta quarta-feira (18).

Publicada: 14/08/2019

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