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Boris Casoy: "Nossa legislação é um estímulo ao crime"

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O ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, vai pagar 45 milhões de reais em multas. É o que determina o acordo de delação premiada firmado com a força-tarefa da Lava Jato. O ex-empreiteiro foi condenado em cinco ações penais na Justiça Federal do Paraná relacionadas à Operação. São 25 milhões de reais em multas e 20 de reparação aos danos. Léo Pinheiro estava preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, desde 2016. Com a homologação da delação premiada, assinada em dezembro de 2018, pela então Procuradora-Geral da República Raquel Dodge, passou a cumprir os 5 anos de prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Nos depoimentos, Pinheiro afirmou que o triplex de Guarujá, no litoral de São Paulo, pertencia a Lula e que a reforma do sítio de Atibaia, foi executada com dinheiro de corrupção. O ex-presidente petista, que está preso desde abril do ano passado na superintendência da PF na capital paranaense, nega as acusações.


"Nossa legislação é um estímulo ao crime. O sujeito comete todos os desatinos do mundo, rouba uma população carente e acaba cumprindo pena de mentirinha em sua residência, com todo conforto e luxo. Alguns tem casas magníficas à beira mar ou com piscinas que são verdadeiras miragens. Experimente um coitado furtar um rolo de papel higiênico no mercado. Vai para nossas aprazíveis masmorras, sem dó, nem piscina", disse Boris Casoy no RedeTV News desta quinta-feira (31).

Publicada: 31/10/2019

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