18/11/2019 17:12:00 - Atualizado em 18/11/2019 17:13:00

STF abre inquérito para apurar se Cunha comprou votos em eleição na Câmara

Redação/RedeTV! com Agência Brasil

Ex-deputado federal presidiu Câmara antes de ser preso

Relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Edson Fachin determinou que seja apurado se o ex-deputado federal Eduardo Cunha comprou votos para conseguir se eleger presidente da Câmara dos Deputados em 2015.

De acordo com informações do UOL, o inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) com base em delação premiada de executivos da JBS. O processo foi instaurado no último dia 12, mas só foi divulgado pela imprensa nesta segunda-feira (18).

De acordo com Ricardo Saud, que é ex-executivo da empresa, Cunha teria sido beneficiado, já que o grupo empresarial pagou R$ 30 milhões para ajudar a convencer os parlamentares. 

Além do dinheiro, Cunha foi citado como a melhor opção "para fazer contraponto à então presidente Dilma Roussef". Vale lembrar que o ex-deputado esteve à frente da sessão que decidiu pelo impeachment da ex-presidente. 

Cunha é réu também em ações penais. Em uma delas, que corre na Justiça Federal de Brasília, ele foi condenado em primeira instância a 24 anos e dez meses de prisão em junho do ano passado. Conforme a sentença, o ex-deputado se envolveu em desvios de recursos do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

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