PMDB, PT e PSDB devem ficar com 37% de fundo público para financiar campanhas

PMDB, PT e PSDB devem ficar com 37% do novo fundo para financiar campanhas. Os critérios para divisão dos valores têm relação com o número de parlamentares eleitos pela legenda e o tamanho de suas bancadas após as trocas partidárias. Outros 2% são divididos igualmente entre os partidos.

 No caso do PMDB, que tem maioria na Câmara e Senado, o valor recebido deve chegar a R$ 275 milhões em 2018, segundo reportagem da rádio CBN veiculada neste sábado (7). Logo em seguida aparece o PT, com cerca de R$ 250 milhões, e PSDB, com o aporte de R$ 218 milhões para realização de suas campanhas no próximo ano.

Partidos sem parlamentares eleitos, como PSTU, PCO e PRTB, receberão aproximadamente R$ 1,1 milhão do fundo público. A nova regra também leva em conta o alto número de deputados e senadores que mudam de legenda após as eleições. Desta forma, a divisão de 48% do fundo vai considerar a situação dos partidos na Câmara em agosto deste ano e outros 15% serão conforme a bancada do Senado. 

Com isso, os novos partidos, que ainda não existiam nas últimas eleições, também serão beneficiados. A Rede deve levar R$ 12,4 milhões, com quatro deputados e um senador. Outro exemplo é o Podemos, criado há cerca de três meses, mas já conta com 18 deputados e três senadores. A legenda deve receber R$ 42 milhões.

As doações de empresas para candidaturas estão proibidas desde 2015, mas pessoas físicas podem contribuir desde que o valor não ultrapasse 10% da renda bruta. No caso do fundo público, o partido é obrigado a reservar 10% para a campanha de segundo turno e, se não avançar após a primeira etapa, deve devolver o dinheiro.

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