17/05/2018 07:53:00 - Atualizado em 17/05/2018 09:00:00

Lula deve receber primeira visita de Haddad na prisão nesta quinta (17)

Redação/RedeTV!

(Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e apontado por uma ala do PT como possível substituto de Lula como candidato à Presidência, fará sua primeira visita ao ex-presidente na prisão nesta quinta-feira (17).

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo, a dupla não se encontra desde a prisão do ex-presidente em sete de abril.

Dias após a prisão de Lula, Haddad participou do lançamento do plano de governo do PT em Curitiba e garantiu que o partido lutaria para ter Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de outubro. Haddad, aliás, é o coordenador do programa de um eventual terceiro mandato de Lula.

Perguntado se a esquerda não está fragmentada com as pré-candidaturas de Manuela D'Ávila (PC do B), Guilherme Boulos (PSOL) e do próprio Lula, Haddad falou que a 'direita está mais dividida. Completou dizendo que 'a esquerda não está fraturada. Cada um vai construir seu próprio caminho'.

Haddad elogiou 'a determinação e a coragem de Gleisi naquela que é a pior crise do PT’. O ex-prefeito de São Paulo falou que Lula 'já foi testado nas urnas' e que a 'elite nunca aprovou o petista'. "Temos que fazer o melhor plano de governo na história do Brasil", disse Haddad. O partido deve trabalhar pelos próximos 120 dias para apresentar as propostas.

Gleisi disse que o evento mostra que o partido não trabalha com 'plano B, como querem alguns setores da mídia'. "O Lula é grande demais para ser encarcerado", provocou a presidente do PT. Ela ainda comentou sobre o pedido da Polícia Federal para transferir o ex-presidente: "Que soltem ele. O lugar dele é na rua", falou.

Participam do lançamento do plano de governo a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, e outras autoridades da legenda. O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) voltou a falar que Lula foi vítima de um 'golpe' e criticou a Justiça.

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