09/09/2020 17:05:00 - Atualizado em 09/09/2020 17:14:00

Flordelis é notificada sobre processo que pode levar à perda de mandato na Câmara

Redação/RedeTV! com Agência Brasil

Deputada é acusada de ser mandante do assassinato do marido

(Foto: Reprodução)

Flordelis foi notificada pela Corregedoria da Câmara dos Deputados notificou nesta quarta-feira (9) sobre o processo ao qual ela responde por quebra de mandato. A parlamentar é acusada de ser mandante da morte do marido, o pastor Anderson Carmo. 

O deputado Paulo Bengston (PTB) entregou a notificação para a deputada, que estava em um apartamento em Brasília. Em coletiva, o corregedor explicou que Flordelis agora tem cinco úteis dias para enviar sua defesa, a partir daí o congressista tem um prazo de 45 dias para fazer a análise. 

Bengston ainda ressaltou que o processo está bem adiantado e acredita que poderá ser concluído em cerca de “10 a 15 dias” após a resposta de Flordelis.

Mesmo que colegiado vote pela cassação de Flordelis, a decisão da perda de mandato ainda precisará ser ratificada pelo plenário da Câmara.

O caso

A deputada foi indiciada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada.

Segundo o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identificado como executor o filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues. O filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato.

Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder entre o casal e a emancipação financeira dela.

Defesa

O advogado Anderson Rollemberg, que defende Flordelis, afirmou não há elementos que sustentem a denúncia contra ela. Para ele, as mensagens encontradas pela polícia no celular da deputada não foram escritas por ela, mas sim por uma das filhas, que tinha acesso ao aparelho.

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