21/01/2019 15:34:00 - Atualizado em 21/01/2019 15:42:00

Em Davos, Bolsonaro diz querer mudança rápida na Venezuela

Redação/RedeTV! com Agência Brasil

(Foto: Reprodução/Twitter)

Na chegada a Davos (Suíça), o presidente Jair Bolsonaro afirmou a jornalistas nesta segunda-feira (21) que espera que "rapidamente mude o governo da Venezuela". Ele viajou ao país para participar do Fórum Mundial Econômico e irá discursar na terça-feira (22).

Perguntado sobre os desdobramentos da crise política no país de Nicolás Maduro, Bolsonaro afirmou: "Cheguei agora aqui e não tô sabendo. A Venezuela está com problemas não é de hoje e nós esperamos que, rapidamente, mude o governo da Venezuela". 

Indagado, o presidente da República não quis antecipar encaminhamento do programa de privatizações. “A gente não vai anunciar particularidades no tocante a isso. A agenda está com nosso chefe da economia, Paulo Guedes, está bastante detalhado nesse sentido e ele vai anunciar a partir do momento que tiver certeza que faremos boas privatizações”.

Em relação ao seu discurso, Bolsonaro disse que será "curto, objetivo, claro" e servirá "para mostrar que o Brasil mudou". "É um discurso curto, objetivo, claro, tocando nesse ponto que falei para vocês aqui. Foi feito e corrigido, vamos assim dizer, por vários ministros para que nós déssemos o recado mais amplo possível do novo Brasil que se apresenta com a nossa chegada ao poder", explicou.

O presidente ainda acrescentou quais os objetivos de seu primeiro discurso em um compromisso internacional. "Nos queremos mostrar via nosso ministro que o Brasil está tomando medidas para que o mundo restabeleça confiança em nós, que os negócios voltem a florescer entre o Brasil e o mundo sem o viés ideológicos, que nós podemos ser um país seguro para investimento e, em especial, a questão do agronegócio", esclareceu. "Estamos aqui para mostrar que o Brasil mudou", completou. 

Primeiro compromisso internacional

Em sua primeira viagem internacional, Bolsonaro apresentará em Davos - no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, uma série de temas que vão desde a abertura da economia, ao combate à corrupção, à preservação da democracia no Brasil e na América Latina. 

O presidente deve retornar ao Brasil na madrugada de sexta-feira (25). E até lá Mourão será o presidente em exercício. Bolsonaro discursará nesta terça-feira (22), na abertura do fórum, mas deve aproveitar a oportunidade para demonstrar sua preocupação com o agravamento da crise na Venezuela, apresentar seu ponto de vista sobre globalização, tecnologia e inovação.

Há previsão de Bolsonaro se reunir com os presidentes do Peru, Martín Vizcarra; do Equador, Lenín Moreno; da Colômbia, Iván Duque; e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada. Com eles, devem ser tratadas as crises na Venezuela e na Nicarágua, além dos impactos na região, como a questão migratória. 

Presidência em exercício

Na manhã desta segunda-feira, Mourão se reúne com Miguel Angelo da Gama Bentes para discutir projetos de mineração estratégica. À tarde, o presidente em exercício tem encontros com os embaixadores da Alemanha, Georg Witschel, e Tailândia, Susarak Suparat.

Em seguida, Mourão se reúne com o coronel Hélcio Bruno de Almeida cujo currículo o descreve como especialista em defesa e segurança com atenção no combate ao terrorismo. Depois, ele se encontra com dois generais.

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