22/05/2020 21:00:00 - Atualizado em 22/05/2020 22:34:00

Bolsonaro se pronuncia sobre vídeo de reunião ministerial

Redacão/RedeTV! com Agência Brasil

Divulgação foi autorizada pelo STF

(Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro falou na noite desta sexta-feira (22) sobre a divulgação do vídeo da reunião ministerial autorizada pelo Supremo Tribunal Federal.

"Repito, cadê a parte desse vídeo de duas horas onde minimamente tem indicios de que eu teria interferido na Polícia Federal, na superintendência do Rio de Janeiro ou na diretoria-geral da PF? Não tem nada", afirmou a jornalista.  

A reunião ocorrida foi citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante depoimento prestado à PF, no início do mês, como uma das principais provas da suposta interferência. Dois dias depois, Moro pediu demissão do cargo. Sobre o ex-auxiliar, o presidente negou pressão para qualquer tipo de favorecimento. "Ele aceitou trabalhar comigo, sabia das regras do jogo, nunca foi constrangido."

Ainda em frente ao Alvorada, Bolsonaro disse que nem ele nem ministros e auxiliares que estavam na reunião têm responsabilidade pelas declarações dadas, já que a reunião era reservada e só veio a público por causa de uma decisão judicial. 

"Nenhum ministro meu tem responsabilidade do que foi falado ali, porque foi uma reunião reservada de ministros, não foi uma reunião aberta. A responsabilidade é do ministro Celso de Mello", disse.

Celso de Mello, autorizou na tarde desta sexta-feira (22) a divulgação do vídeo de uma reunião ministerial feita no dia 22 de abril, em Brasília. O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, aponta o material como prova de uma suposta tentativa de interferência na Polícia Federal. 

O vídeo da reunião estava sob sigilo e, no dia 12 de maio, ele foi exibido em uma sessão reservada com investigadores e procuradores da República, ao advogado-geral da União, José Levi, e ao próprio Sergio Moro.

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