10/07/2019 20:25:00 - Atualizado em 10/07/2019 20:28:00

Bolsonaro: "Brasil está cada vez mais próximo de entrar no caminho do emprego e da prosperidade"

Redação/RedeTV!

Texto-base da reforma da Previdência foi aprovado

(Foto: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro comemorou no Twitter a aprovação, por 379 votos a 131, do texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (9). A próxima fase agora será votar os destaques que podem alterar o texto-base já aprovado.

"Cumprimento a Câmara dos Deputados, na pessoa do seu Presidente @RodrigoMaia, pela aprovação, em 1° turno (379x131), da PEC da Nova Previdência. O Brasil está cada vez mais próximo de entrar no caminho do emprego e da prosperidade", escreveu Bolsonaro na rede social.

O debate da proposta foi iniciado nesta manhã e votação ocorreu após cerca de oito horas de sessão. Ao todo, 510 dos 513 deputados registraram presença. O anúncio foi após discurso do presidente da Casa, Rodrigo Maia.

O debate do texto principal foi aberto por volta das 17h, quando a Câmara rejeitou o último requerimento de retirada de pauta da reforma da Previdência. Nas últimas horas, os líderes dos partidos estavam encaminhando as orientações para as bancadas. 

Mais cedo, Maia destacou que pretende votar ainda nesta semana os dois turnos necessários para o avanço do projeto: "Vamos votar em dois turnos essa semana. Acho que o ambiente é muito positivo. Os deputados e as deputadas majoritariamente convencidos da importância de votar a reforma da Previdência. Esse é o ambiente que a gente sente no plenário. Acredito que a gente tem muita condição de votar os dois turnos nessa semana ainda".

Se validado pelos deputados também nos segundo turno, o texto segue para análise do Senado, onde também deve ser apreciado em dois turnos e depende da aprovação de, pelo menos, 49 senadores.

Pelo texto aprovado na comissão especial, o impacto fiscal corresponderá a R$ 1,074 trilhão no período de 10 anos. A estimativa inclui a redução de despesas de R$ 933,9 bilhões e o aumento de receitas (por meio de alta de tributos e fim de isenções) de R$ 137,4 bilhões. A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, previa uma economia de R$ 1,236 trilhão em uma década, mas não incluía elevação de receitas.

Veja também!

>>> Profissionais ligados à segurança podem sair da reforma, diz Bolsonaro

>>> Sobe para 6 o número de moradores de rua mortos em meio à onda de frio em SP

>>> Brumadinho: Vale é condenada a pagar danos por rompimento de barragem

Você já assinou o nosso canal no YouTube? Clique e inscreva-se agora!

Recomendado para você

Comentários