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"Criminoso não é vítima da sociedade", afirma deputado Capitão Derrite

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No Opinião No Ar desta quarta-feira (25), Luís Ernesto Lacombe recebeu o ex-comandante do G.A.T.E e e especialista em Segurança, Diógenes Lucca, e o deputado federal pelo Progressistas (PP) e policial militar Capitão Derrite, que criticaram a ideia de que "criminosos são vítimas da sociedade" e apontou que nas favelas, mesmo sendo compostas por uma população trabalhadora e humilde, é facilmente corrompida pelo crime. 


"Infelizmente, qual a minha frustração? muitos parlamentares tem essa visão romântica que o Constantino falou, que o criminoso, na verdade, é um coitado, é uma vítima da sociedade, isso daí é hipocrisia pessoal, porque não tem uma comunidade, com todo o respeito, não tem uma favela em São Paulo que eu não tenha entrado, entrado que eu digo para combater o criminoso. A maioria ali é gente trabalhadora, eles não gostam do criminoso, do traficante, mas quem deveria mudar a legislação, encarecer o custo do crime, que somos nós deputados, acaba tratando o criminoso como coitadinho, coloca ele debaixo do braço, existe sim a bandidolatria (sic) no Brasil", opinou o capitão, que teve o apoio do ex-comandante do G.A.T.E para ressaltar as questões sociais, juntamente com Amanda Klein.


"Se nós tivéssemos um país mais igual ou um pouquinho menos desigual, acho que muitas crianças optariam por seguir um caminho da honestidade, da decência, de ser um trabalhador correto do que migrar para o crime e também admito, falando da minha polícia militar, com 83 mil homens na ativa, pessoas que tem desvio de conduta, então isso acontece também", finalizou. 

Publicada: 25/11/2020

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