18/10/2018 10:14:00 - Atualizado em 18/10/2018 10:40:00

Para evitar imigração ilegal, Trump ameaça fechar fronteira com o México

Redação/RedeTV!


(Reprodução/@POTUS - Twitter/Agência Brasil)

Nesta quinta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que poderá enviar militares para fechar a fronteira com o México, visando evitar imigração ilegal. A ameaça acontece logo após uma grande caravana com imigrantes, com origem de Honduras, sair em direção ao território americano.

Em publicação no Twitter, Trump disse que pode interromper todas as ajudas a esses países latinos caso o México "não pare com este ataque". Além disso, o presidente estadunidense sugeriu que o país parece "não ter quase nenhum controle sobre sua população".

"Eu preciso, nos termos mais fortes, pedir que o México interrompa esse ataque. E, se for incapaz de fazê-lo, eu chamarei as Forças Armadas dos Estados Unidos e fecharei nossa fronteira sul", escreveu o presidente.

Pouco antes desse tweet, Trump acusou o Partido Democrata de fazer pouco para conter a entrada de imigrantes nos EUA, permitindo "fronteiras abertas" e defendendo as "frágeis leis existentes". Ainda de acordo com ele, "muitos criminosos" estariam dentro do grupo de pessoas vindas de países como Guatemala, Honduras e El Salvador.

Caravana de Honduras

Na quarta-feira (17), Trump já havia ameaçado retirar "imeadiatamente" os fundos de ajuda de Honduras caso a caravana de imigrantes, que já se encontrava na Guatemala, chegasse à fronteira com o México.

"Os EUA informaram firmemente ao presidente de Honduras [Juan Orlando Hernández] que, se a grande caravana de pessoas que segue rumo aos EUA não parar e retornar a Honduras, não dará mais dinheiro nem ajuda a Honduras, com efeito imediato", ameaçou o presidente dos EUA.

Um grupo com cerca de mil hondurenhos partiu na sexta-feira (12) de San Pedro Sula, no norte de Honduras, rumo à fronteira dos Estados Unidos com o México. Os imigrantes buscam melhores condições de vida motivados pela falta de segurança no país centro-americano. Segundo o Washington Post, o número de pessoas na caravana já teria subido para 2 mil.

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