Marinha argentina afirma que submarino ARA San Juan sofreu "implosão"
Redação RedeTV! e ANSAAinda de acordo com o comunicado, o submarino ficou alojado em uma depressão de 907 metros e por isso foi tão difícil localizá-lo.
Gabriel Attis, cheve naval de Mar del Plata, afirmou na coletiva que os familiares dos 44 tripulantes que estavam a bordo do submarino têm acesso a três imagens autorizadas pela Justiça. Elas mostram a vela, a hélice e a seção de proa.
A empresa encarregada de fazer as buscas informou na sexta-feira (16) à Marinha Argentina que um objeto foi detectado a 800 metros de profundidade e com aproximadamente 60 metros de comprimento.
A embarcação está em uma região de cânions, espécie de rios submarinos, a 600 km da cidade de Comodoro Rivadavia. A confirmação do Ministério da Defesa foi feita neste sábado (17), no Twitter da Marinha argentina.
Na quinta-feira (15), um ano após o misterioso desaparecimento do ARA San Juan, os 44 tripulantes foram homenageados na cidade de Mar del Plata, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires.
O presidente argentino, Mauricio Macri, esteve presente na cerimônia, e assegurou que a busca pelo submarino não seria abandonada. “Não vamos sair, vamos continuar procurando até que possamos realmente encontrar. Vocês não estão sozinhos”, disse Macri.
O submarino ARA San Juan teve sua última comunicação nas primeiras horas do dia 15 de novembro de 2017, quando o comandante informou aos seus superiores que a embarcação apresentava princípios de incêndio em um comportamento de baterias.