Em duelo à distância, Trump e Biden responderão eleitores na TV
AnsaEnquanto republicano aparecerá na NBC, Biden estará na ABC News
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden - (Foto: Associated Press)
Em um duelo à distância, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, farão entrevistas ao vivo na noite desta quinta-feira (15) por duas emissoras norte-americanas.
Biden havia anunciado na última semana que participaria de um evento do estilo "town hall", onde eleitores fazem perguntas ao candidato, na emissora "ABC News", como forma de compensar o cancelamento do debate entre os dois postulantes.
Por isso, Trump decidiu fazer a mesma coisa nesta quinta, só que ele responderá eleitores pela "NBC News". Os dois eventos começam às 20h (hora local).
Para este dia 15, estava agendado o segundo debate presidencial entre Trump e Biden, mas o encontro foi cancelado por conta do diagnóstico positivo do republicano para o novo coronavírus (Sars-CoV-2). O comitê organizador, então, sugeriu fazer uma discussão remota entre os dois, mas a equipe do atual presidente se negou e tentou mudar a data da discussão - medida não aceita pelos democratas.
Já o terceiro e último debate presidencial, agendado para o dia 22 de outubro, segue mantido. No primeiro encontro entre os dois concorrentes, em 29 de setembro, o que se viu foi um show de acusações, interrupções e pouquíssimas discussões positivas para a sociedade norte-americana.
Segundo as pesquisas de opinião, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos apresenta uma ampla vantagem na corrida eleitoral no cenário nacional, com uma vantagem de 17 pontos percentuais.
No entanto, os dois ainda lutam pela vitória nos chamados "estados pêndulos", que não votam sempre em republicanos ou democratas.
Na última previsão do site Real Clear Politics, que faz uma média de todas as pesquisas eleitorais realizadas, Biden lidera atualmente nos seis estados onde Trump derrotou Hillary Clinton em 2016: no Arizona, a vantagem é de 2,7%; na Carolina do Norte, é de 3,2%; na Flórida, de 3,7%; no Michigan, de 7,2%; na Pensilvânia, de 7%; e no Wisconsin é de 6,3%.
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