Cyntoia Brown, condenada a 51 anos por ter matado homem que a fazia de escrava sexual, será solta
Redação/RedeTV!
(Foto: Reprodução/Vimeo)
O governador do Tennessee, estado norte-americano, Bill Haslam, concedeu clemência a Cyntoia Brown, que foi setenciada, primeiro, à prisão perpétua, e depois a 51 anos de reclusão, em 2018, por ter matado seu abusador de 43 anos. O homicídio aconteceu em 2004, quando a então adolescente de 16 anos atirou em Johnny Mitchell Allen, que a fazia de escrava sexual após ela ter sido vítima de tráfico humano.
Cyntoia cumpriu 15 anos de pena, e agora será solta no dia 7 de agosto, de acordo com o The Washington Post. Mas a jovem ainda precisará cumprir liberdade condicional de mais 10 anos. O governador Bill Haslam fez o anúncio nesta segunda-feira (7), e classificou o caso de "trágico e complexo". "A transformação deve ser acompanhada de esperança", disse.
Famosos como Kim Kardashian, Rihanna e Snoop Dogg contribuíram, desde o início, para dar visibilidade à causa, requerendo à Justiça que Cyntoia fosse solta. Segundo o site de notícias TMZ, Kim chegou a recrutar seu advogado Shawn Holley, para ajudar na campanha de clemência à vítima de violência sexual.
(Foto: Reprodução/Vimeo)
Além de oferecer todo apoio no caso, o advogado também cedeu recursos e ligou ele mesmo ao gabinete do procurador distrital em nome de Cyntoia.
Após vencer essa longa disputa judicial, a ré divulgou um comunicado. "Sou grata por todo apoio, orações e incentivo que recebi", disse.
A notícia ganhou grande repercussão na tarde desta segunda-feira (7), e chegou ao primeiro lugar nos Trending Topics mundiais do Twitter.
