05/08/2019 12:40:00 - Atualizado em 06/08/2019 12:39:00

Cinco brasileiros são presos em Cabo Verde com mais de duas toneladas de cocaína

Arthur Henrique - Redação/RedeTV!

Polícia Federal brasileira cooperou com apreensão


Polícia de Cabo Verde apreendeu 2,2 toneladas de drogas com cinco brasileiros - (Foto: Divulgação)

Cinco brasileiros foram detidos no sábado (3) em Cabo Verde, na África, em um barco no qual faziam o transporte de mais de duas toneladas de cocaína. A Polícia Judiciária do país, responsável pela apreensão da droga e pelas prisões, contou com a cooperação da Polícia Federal (PF) brasileira na operação.

Os presos agora serão apresentados à Justiça local para validação das detenções e análise do caso. Segundo informações divulgadas pela corporação, a embarcação na qual os cinco homens estavam foi batizada de 'Perpétuo Socorro de Abaeté II'.

A quantia exatada de cocaína transportada era de 2.256,27 quilos -equivalente a 2,2 toneladas. Foto divulgada pela Polícia Judiciária de Cabo Verde mostra dezenas de blocos da droga envoltos em plásticos e sacolas. O órgão não forneceu outras informações sobre à identificação dos brasileiros ou sobre como a droga estava escondida na embarcação.

Atuaram em conjunto na operação a Guarda Costeira de Cabo Verde, a Polícia Nacional do país e a Maritime Analysis and Operations Centre – Narcotics (Maoc-N), sediada em Lisboa. O Escritório das Nações Unidas contra a Droga e Crime (ONUDC) reconhece que o local integra a "rota da cocaína" até países da Europa,tal qual o esforço das autoridades do arquipélago para combater o tráfico.

Combate à "rota da cocaína"

Em agosto de 2017, a polícia de Cabo Verde havia prendido outros três brasileiros por transporte de cocaína. Os baianos Daniel Dantas e Rodrigo Dantas e o gaúcho Daniel Guerra estavam em um veleiro que transportava mais de uma tonelada de cocaína escondida no casco, em direção ao arquipélago de Açores.

O trio chegou a ser condenado a 10 anos de prisão no país, por tráfico internacional de drogas, mesmo após um inquérito da PF os declarar inocentes. Em fevereito deste ano, 18 meses após serem detidos, os esforços do Ministério das Relações Exteriores fizeram com que a sentença fosse anulada e os três voltaram ao Brasil.

No entanto, eles ainda aguardam um novo julgamento em Cabo Verde. Além de afirmarem a incoência, os velejadores alegam terem sido incriminados injustamente. A juíza do caso entendeu que houve "desrespeito ao direito de defesa".

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