01/05/2025 14:39:00 - Atualizado em 01/05/2025 14:39:00

Sete fatos históricos sobre o Dia do Trabalho

Ana Souza / Redação RedeTV

Com origem em protestos por jornada de trabalho, o 1º de maio se consolidou como símbolo das lutas trabalhistas em vários países

(Foto:Freepik)

O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio em diversos países, possui origem em protestos por direitos trabalhistas no século XIX. A seguir, sete fatos históricos que ajudam a compreender a importância da data:

1. Origem nos Estados Unidos, mas com data diferente

A comemoração surgiu a partir das greves realizadas por trabalhadores em Chicago, em 1886, que exigiam a redução da jornada para oito horas diárias. Apesar disso, os Estados Unidos celebram o Dia do Trabalho na primeira segunda-feira de setembro, conhecido como Labor Day.

2. Oficialização no Brasil em 1925

No Brasil, o 1º de maio foi instituído como feriado nacional em 1925, durante o governo do presidente Artur Bernardes. Desde então, passou a integrar o calendário oficial como data voltada aos trabalhadores.

3. Utilização política por Getúlio Vargas

Durante as décadas de 1930 e 1940, o então presidente Getúlio Vargas utilizava a data para anunciar medidas trabalhistas, como reajustes salariais e políticas públicas, incluindo a criação do salário mínimo em 1940.

4. Mobilizações sindicais em países europeus

Na França, Alemanha, Espanha e outros países da Europa, o Dia do Trabalhador é tradicionalmente marcado por manifestações organizadas por sindicatos e movimentos sociais.

5. Diferença de datas em alguns países

Além dos Estados Unidos, países como Canadá, Austrália e Nova Zelândia comemoram o Dia do Trabalhador em datas distintas, conforme tradições locais.

6. Reconhecimento da OIT

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconhece o 1º de maio como uma data de referência global para os direitos e conquistas da classe trabalhadora.

7. Jornada de 8 horas como pauta histórica

O movimento de 1886 tinha como lema “oito horas de trabalho, oito horas de lazer, oito horas de descanso”. A proposta era dividir o dia em três partes iguais, reivindicação que se tornou um marco nas relações de trabalho modernas.

*Com informações e pesquisas via Inteligência Artificial

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