MP da França pede 10 anos de prisão a acusado por roubo de jóias de Kim Kardashian
Ana Souza / Redação RedeTVAomar Aït Khedache é apontado como o líder do assalto, mas nega ter comandado a operação
(Foto:Reproução/Instagram)
Aomar Aït Khedache, de 69 anos, é apontado pela promotoria francesa como o líder do grupo que roubou aproximadamente R$ 56 milhões em jóias de Kim Kardashian durante um assalto à mão armada em Paris. Nesta semana, os promotores pediram uma pena de 10 anos de prisão para ele, que também é conhecido como “Velho Omar”.
De acordo com a acusação, Aomar foi responsável por organizar o crime: “deu as ordens”, “recrutou” os participantes e vendeu as joias na Bélgica. Durante o julgamento, ele admitiu ter participado da ação e revelou que amarrou e amordaçou Kim Kardashian.
O acusado, que é surdo e quase mudo, participou da audiência escrevendo suas respostas em um caderno. As anotações foram projetadas na sala de julgamento com o auxílio de um equipamento retroprojetor. Em um momento do julgamento, suas respostas não correspondiam às perguntas feitas. Ao ser questionado se havia sido violento com Kim Kardashian, respondeu: “Como eu disse, tive muita dificuldade a seguir este julgamento. Durmo de 14 a 16 horas por dia para escapar dos zumbidos”.
Aomar também pediu desculpas por ter adormecido durante as sessões, explicando que a situação foi causada pelo uso de medicamentos. Ele relatou que a ideia do crime partiu de um ex-companheiro de prisão, identificado como “X” ou “Ben”, que teria fornecido um dossiê com imagens e informações sobre a socialite. Aomar afirmou que não conhecia Kim Kardashian antes do crime e que só sabia que ela era “esposa de um rapper”.
Durante o julgamento, ele escreveu uma carta à Kim Kardashian pedindo desculpas. Ao ouvir o conteúdo, a empresária chorou. “Eu o perdoo pelo que aconteceu, mas isso não muda o trauma”, disse ela.
Além de Aomar, outras nove pessoas são suspeitas de envolvimento no roubo. O veredito está previsto para ser divulgado na próxima sexta-feira, dia 23 de maio. O Ministério Público considera todos culpados, mas oito dos acusados alegam inocência.
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