12/06/2018 16:24:00 - Atualizado em 12/06/2018 16:25:00

Governo diz que greve dos caminhoneiros causou prejuízo de R$ 15 bilhões

Redação/RedeTV!

O Ministério da Fazenda informou nesta terça-feira (12) que a greve dos caminhoneiros causou prejuízo de R$ 15 bilhões para a economia. Ao todo, foram 11 dias de paralisação e rodovias bloqueadas.

Diversos setores foram impactados diretamente pela greve dos caminhoneiros. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), por exemplo, informou, na última quarta-feira (6), que teve queda de 20,2% na produção de automóveis. No Porto de Santos, no litoral paulista, o prejuízo estimado é de R$ 370 milhões, segundo entidade que representa as agências de navegação.

Na segunda-feira (11), o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, admitiu que a greve gerou prejuízos, mas garantiu que a economia já voltou ao normal e retomou sua trajetória de crescimento. 

“Não há dúvidas que a greve teve prejuízos para o país. A greve paralisou o país durante 10 dias, tivemos desabastecimento, afetou diversos setores da economia, inclusive a atividade dos próprios caminhoneiros. O que a gente tem que discutir agora é qual o impacto disso, e vi muitos números que me parecem excessivos”, disse. Durante a manhã, o ministro se reuniu com instituições financeiras.

Questionado sobre a possibilidade de um Produto Interno Bruto (PIB) mais baixo e de uma inflação mais alta do que a prevista pelo governo, ele disse que as estimativas de crescimento já tinham sido revistas antes mesmo da greve e que havia a perspectiva de que o crescimento não seria tão rápido. “Um ponto a destacar é que a economia está crescendo há cinco trimestres consecutivamente, então, o que a gente está discutindo agora é a taxa de crescimento da economia. Mas a economia está crescendo e retomou a sua trajetória de crescimento. A média hoje dos analistas econômicos é de um crescimento em torno de 2%. No início do ano era maior. Mas acho que não podemos perder a perspectiva de que a economia está retomando, sim, o crescimento”, avaliou.

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